sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O CONHECIMENTO COMO CRENÇA VERDADEIRA JUSTIFICADA

Apontamento:

Como se utiliza afinal o conceito de conhecimento? Será que é claro o esclarecimento desse mesmo conceito? Como assim? Nem todos sabem clarificar o que ele envolve! A análise filosófica desse conceito procura captar as nossas intuições acerca do conhecimento.
Ter conhecimento consiste em ter uma crença verdadeira justificada. Para haver conhecimento terão de estar reunidas três condições: crença, verdade e justificação. Isoladamente, estas três condições são encaradas como necessárias. Isto quer dizer que se uma proposição não satisfizer apenas uma dessas condições, não será um caso de conhecimento.

A crença é uma condição necessária para o conhecimento, caso contrário não será fácil, apesar da crença não ser suficiente para obtenção do conhecimento. Algumas pessoas acreditam em certas coisas sem ter conhecimento. Será uma intuição? Como é que se relaciona a crença com o próprio conhecimento? É necessário analisar a crença em si mesma.
Dizer que se tem um conhecimento em que não se acredita é uma descrição tão interessante como dizer que há quadrados com três lados. Onde está o sentido lógico? A filosofia trata destas questões. Acreditar e estar convencido é o mesmo? Em que consiste o acto de acreditar e o estado de estar convencido? E se a dúvida enfraquece a certeza? Será que existe conhecimento? Mas a qualquer momento a dúvida pode assaltar! Como é que se está absolutamente certo? O que é que evidencia a plenitude desse estado? Qual a garantia? É necessário analisar a verdade, posso estar apenas em presença de uma aparência ou uma falsidade mascarada. Para existir conhecimento tem de existir a verdade. A verdade é uma condição objectiva do conhecimento. É o nosso compromisso com a verdade que determina o que dizemos e pensamos; a verdade incorpora-se no conceito de conhecimento.

Muitos são os que sabem coisas que afinal não sabem! Os erros entrelaçam-se e tomam-nos em si como verdade sem que nos possamos aperceber disso. Existem erros inevitáveis! Como se manifesta a clarificação da conexão do real com a verdade? Como é satisfeita a verdade? Quais as condições de preenchimento? A justificação confere credibilidade à verdade, dá segurança a uma afirmação, a dita proposição de causa, que poderá ser verdadeira ou falsa. Para satisfazer a verdade, a justificação tem de ser segura, mas poderá não ser bem segura. Até que ponto as verdades que determinamos são estáveis? O que é que confere a estabilidade de uma verdade? Qual a natureza da própria verdade? Muitas são as teorias que discutem o problema da verdade.
É necessário a análise da justificação. A justificação é uma condição independente da verdade. Podemos estar justificados a acreditar numa proposição sem que esta proposição seja verdadeira. Será que vou acreditar só para fazer jeito? Acreditar por acreditar? Muitos acreditam para fazer jeito, dão o sim pelo sim para não se chatearem mais. Isso é conhecimento? Outros arranjam desculpas justificativas para encerrar um assunto que está em aberto e que a nada conduziu; uma coisa é o particular outra o universal. Crer por crer sem ser seguido de justificação não é nada. A ignorância também assiste e impõe-se, acompanha a preguiça intelectual! Uma coisa ou é verdadeira ou falsa e não as duas coisas ao mesmo tempo. Obvio! A clarificação, a justificação manifestam a crença, conferem-se credibilidade, aprovação; a crença que é verdadeira é aquela que é justificada, assim se concede o conhecimento.

Quando possuímos conhecimento acerca de alguma coisa, estamos convictos de que esse conhecimento é correcto. Sem justificação, essa confiança deixaria de ser possível. Pela confiança na justificação apoiamos os projectos, as acções, coisas para as quais o conhecimento é bastante útil. Ter crenças verdadeiras por sorte não é conhecimento. Pode até acontecer que suposições felizes, preconceitos ou simples apostas resultem em crenças verdadeiras. Mas, seja como for, não depositamos nelas a confiança que apenas a justificação pode dar. Crenças verdadeiras sem justificação não fornecem o grau de certeza que gostamos de ter quando afirmamos que temos conhecimento. Pode-se colocar a questão acerca daquilo em que consiste a justificação. A justificação consiste na apresentação de uma boa razão. Uma boa razão é uma razão que tem força como justificação devido à informação de que dispõe.

A boa razão é apresentada por um sujeito idealmente racional, que não está perturbado por paixões ou interesses ou outros factores negativos na formação das crenças. A justificação deve ser inferencial, (Mendel acreditou na existência de genes a partir dos dados que reuniu acerca de plantas de ervilha) algumas situações poderá não ser (3+3=6, o quadrado tem 4 lados)

Uma resposta consiste numa versão forte de justificação. Estamos justificados a acreditar numa proposição quando temos uma razão conclusiva para o fazer. A justificação correcta é conclusiva, logo a verdade está garantida. A verdade de uma proposição deve ser provável.

Tarefas:

Grupo I

1- Distingue os vários tipos de conhecimento.

2 – Explica a teoria da crença verdadeira justificada.

Grupo II

Discutir:

1 – Imagina que estás a estudar e alguém põe um copo com sumo de laranja à tua frente. Nesse momento, passas a acreditar que está um copo com sumo de laranja à tua frente; e, além de teres essa crença, afirmas que a proposição “Está um copo com sumo de laranja à minha frente” é um caso de conhecimento. Essa proposição está justificada com base num argumento que te dispuseste a avaliar ou com base na fiabilidade da tua visão? Porquê?

2 – Intuitivamente, dizemos que se alguém acerta na lotaria esse não é um caso de conhecimento. O que explica a nossa intuição é o facto de pensarmos que o conhecimento implica a impossibilidade de errar? Porquê?

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ditadores / discursos

Hitler


Moussolini


Salazar


O Grande Ditador


Uma das obras mais marcantes da carreira de Chaplin (1940) que é a mais delirante, comovente e corajosa sátira a Hitler, ao seu regime tirânico e às suas sinistras ideias políticas, que culmina com o celebérrimo discurso contra a opressão e a ditadura que entusiasmou o Mundo livre.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

PROCURO RESPOSTAS

Acordei, olhei para cima da secretária, papéis, livros, entre eles a “crítica da Razão Pura”, de Kant, a “História do Ateísmo” de Georges Minois, “O Deus que não temos – Uma história de grandes intuições e Mal-entendidos”, de Sebastião J. Formosinho e J. Oliveira Branco, a “História da Filosofia – da renascença à pós-modernidade”, de Gilbert Hottois, a “História do pensamento ocidental – a aventura dos pré-socráticos a Wittgenstein” de Bertrand Russel e no canto superior “Minutos de sabedoria”. Livros e mais livros, cadernos e sobretudo vontade de ler e escrever. Como começar? Não sei, coragem e vamos a isso, marcar presença enquanto os outros estão a dormir ou a pensar no como fazer ou se vão fazer.
Fico sentado, continuo a pensar, mas penso que é preciso dizer algo, escrever é uma forma e lembro-me do desafio do grupo de filosofia, acerca “da utilidade ou inutilidade da filosofia”, isto faz-me pensar, coloque-me eu do lado que me possa colocar, a dizer ou não dizer que a filosofia não presta para nada, certamente ao fazer essa afirmação, a filosofia serve mais do que se podia pensar. Se disser mal, tudo o que possa dizer tem em si grande peso, pelo menos executa o raciocínio e querer viver sem a filosofia é eu já estar lançado na filosofia… e as descobertas, esta procura constante, esta ânsia por saber, o mar de curiosidades que palpitam no meu peito… o humano na relação de uns com os outros certamente que se interroga e o papel da interrogação mexe, faz pensar e pelo pensar surgem respostas, renovam-se outras, são estas as respostas que servem para resolver situações, como tal fazer, o saber que, o estabelecer o contacto, aquela vertente analítica, poderei dizer mesmo epistemológica, para não estar a falar da fenomenologia. Estamos e estamos todos, crescemos, fomos educados e sabemos pelo menos alguma coisa, como me disse ontem o zezinho, “eu já sei ir a pé para a escola, aprendi o que são as medidas de capacidade”! E tu o que aprendeste ontem? O caminho para a escola ou as medidas de capacidade? E do que és capaz tu afinal? Deixemo-nos de pragmatismos… os caminhos do pensamento vão cheios da cultura dos lugares da passagem, onde bebeste do social, ante a pluralidade de concepções do bem e do mal. Fica sempre algo de reserva e não seria “zaratustra” que vinha resolver toda a situação, demolindo todos os valores até à plena derrocada, está sempre em actividade a proclamação do ideal por um amor ao saber, esse desejo constante de possuir respostas.
Será que não tens dúvidas? Todo o conhecimento está lançado na descoberta… mas afinal, o que é que todo o homem aspira? Ser feliz? O que é isso? Como se é feliz? Saber quem é Deus? Como pode saber o que é Deus se não tenho representação mental desse conceito? Complicado! Andamos aqui a repetir para fazer número e para agradar uns aos outros? Criamos as situações e depois reclamamos!!
Procuro respostas! Por cada dia que avança surgem cada vez mais questões e procuro respostas, mas, parece que não as encontro, ou se aparece algo, isso mesmo que aparece deixa-me de todo em todo inquieto. Não sei para onde vou nem se tenho de ir para algum lado, fico por aqui, entre papéis, tomos de filosofia tentando entender aquilo que nem sei se é possível imiscuir-me na sua essência. Reflectir, tomar-me na tentativa de tal... avanço rumo às origens, vascular os volumes antigos, as essências filosóficas daqueles que um dia se lançaram no reino do saber. Esta inquietação é de cada vez aguçada. Parece que tudo pára e o que acontece dentro de mim não o sei dizer e se o tento fazer perco um pedaço disso que está, logo não quero perder, deixo ficar e passo mais uma página. Não procuro mil definições de filosofia, se as tivesse, para nada serviam, ela é para mim aquilo tal qual já me envolveu, ou por ela me deixei envolver. Este amor, mas também não tentes perceber o tipo de amor.
Procuro respostas… na sala de aula, na escola, em casa, no café… nos locais por onde passo, procuro respostas para entender a essência do humano, mas antes de mais, primeiro de tudo é “conhece-te a ti próprio”, um apelo socrático.
Que se sabe acerca do real? E do irreal? Será que vivemos rodeados de vazio? Somos ainda as águas primordiais e informes? Caminhamos no abismo dos preconceitos? Não queremos colocar as questões porque temos medo daquilo que os outros possam pensar de nós?
Filosofamos! E agora? Que vamos fazer quando a luz da razão diz que não devemos entregar “os objectivos individuais” e nos obrigam a tal? Afinal quem vai ganhar? É a ditadura ou a razão? Será que o pensamento não serve para nada? Onde reside o acordo? Ou ficamos num jogo de forças? Onde está a filosofia? Sabes porque é que o humano não se entende? Falta o diálogo, faltar o escutar. No meio disto tudo, vejo que alguém não quer entender e marra para ali! É necessário acordar, agitar as consciências… não será este o papel da filosofia? Sim, mostrar que as coisas não estão bem? Não mintas à tua consciência, procura por ti e encontra a correspondência na realidade. Se isto acontecer a resposta pode começar aqui… procuro respostas.

08.02.2009
Jorge Ferro Rosa

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

TIPOS DE CONHECIMENTO

Apontamento:
1. Os tipos de conhecimento:
Que tipos de conhecimento há?

Já sabemos que a relação entre o sujeito e o objecto não ocorre fora de um contexto. O sujeito interage com o real, intervém na definição do objecto, integrando-o na sua visão do mundo. Além disso, o próprio modo como o sujeito se relaciona com o objecto não é uniforme, o que nos leva a afirmar a existência de diferentes tipos de conhecimento.

Enquanto ser-no-mundo, o ser humano encontra-se condenado à experiência. Viver é estar sujeito a uma pluralidade de experiências. Assim, a experiência, em certo sentido, pode ser definida do seguinte modo: “A apreensão por um sujeito de uma realidade, uma forma de ser, um modo de fazer, uma maneira de viver, etc. A experiência é então um modo de conhecer algo imediatamente antes de todo o juízo formulado sobre o apreendido”.

Saber tocar piano, por exemplo, não é como saber que os pianos têm teclas.
Saber andar de bicicleta é diferente de saber que andar de bicicleta é saudável. Mas existe algo em comum entre estes tipos de conhecimento: nos dois casos há um sujeito (que conhece) e um objecto (o que é conhecido).
Por exemplo:
a) O João sabe andar de bicicleta
b) O João sabe que andar de bicicleta é saudável.

Ambas as frases exprimem uma relação de conhecimento entre o João e as coisas que ele sabe. No primeiro caso, o objecto de conhecimento é andar de bicicleta; no segundo, a ideia de que andar de bicicleta é saudável. Diz-se que o João é o sujeito do conhecimento ou agente cognitivo.
Por vezes, o objecto e o sujeito de conhecimento coincidem, pois o João também sabe que ele próprio existe, por exemplo, ou que se chama “João”.
Mas que tipo de coisas sabemos? Vejamos os seguintes exemplos:
1. O João sabe andar de bicicleta.
2. O João conhece Luís Figo.

Reparemos nos objectos do conhecimento do João. Em 1, o objecto do conhecimento é uma actividade (andar de bicicleta). Este é o tipo de conhecimento a que os filósofos chamam “saber-fazer”.

Saber andar de bicicleta não é como conhecer Luís Figo. O objecto de conhecimento no caso 2 é um objecto concreto (Luís Figo) e em 1 é uma actividade. Além disso, conhecer Luís Figo é ter algum tipo de contacto directo com ele, conhecê-lo pessoalmente. Podemos saber muitas coisas sobre Luís Figo, mas se não o conhecermos pessoalmente não dizemos que o conhecemos. O mesmo acontece com o conhecimento de uma cidade, por exemplo. Podemos saber muitas coisas sobre Paris, mas, se nunca lá fomos, não dizemos que conhecemos Paris. A este tipo de conhecimento que temos quando conhecemos uma pessoa, uma cidade etc. chama-se “conhecimento por contacto”.
Alguns filósofos, como Bertrand Russell, defendem que não conhecemos realmente por contacto uma cidade ou uma pessoa, mas apenas as sensações que temos de uma cidade ou de uma pessoa. Contudo, hoje em dia, os filósofos usam a noção de conheimcento por contacto num sentido menos restrito.

Vejamos mais alguns exemplos:

3. O João sabe que Luís Figo é um jogador de futebol.
4. O João sabe que Londres é uma cidade.

Os filósofos chamam “saber-que”, ao tipo de conhecimento expresso em 3 e 4. No caso do “saber-fazer”, o objecto do conhecimento é uma actividade. No caso do conhecimento por contacto, o objecto é uma pessoa ou lugar (um objecto concreto). No caso do “saber-que”, o objecto do conhecimento é uma proposição. Uma proposição é aquilo que é expresso por uma frase declarativa.
Quando dizemos que o João sabe que Londres é uma cidade, o que o João sabe é que a proposição expressa pela frase que está depois da palavra “que” (“Londres é uma cidde” é verdadeira. Por outras palavras, saber que Londres é uma cidade ou que Luís Figo é um jogador de futebol é saber que é verdade que Londres é uma cidade ou que Luís Figo é um jogador de futebol. A este tipo de conhecimento também se chama “conhecimento de verdade ou “conhecimento proposicional”, pois o seu objecto é uma proposição verdadeira.

Praticamente tudo aquilo que aprendemos na escola é do tipo “saber-que”. Aprendemos que qualquer número multiplicado por zero dá zero, que D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal, que o Sol é um estrela, que Portugal fica no continente europeu, etc. Praticamente todo o nosso conhecimento científico, histórico, matemático, literário, etc. é deste tipo. Não é portanto de estranhar que os filósofos tenham centrado a sua atenção nesta noção de conhecimento.

Resumo:
Saber-fazer:

Refere-se ao conhecimento de uma actividade, isto é, à capacidade, aptidão ou competência para fazer alguma coisa. ( um conhecimento prático).
- Conhecimento de actividades
Por exemplo:
. Saber cozinhar
. Saber conduzir
. Um colar de missangas ( a existência disso implicaria da minha parte um saber-fazer)
. O Pedro sabe andar de Skate (algo que o Pedro sabe fazer)
. Saber tocar piano
. A Irene sabe fazer o pino
. Saber dançar
. Saber andar de bicicleta
. Saber consertar calçado

Conhecimento por contacto ou conhecimento de objectos:
Refere-se ao conhecimento directo de alguma realidade, seja de pessoas ou lugares.
- Conhecimento de pessoas ou locais.
Por exemplo:
. Conhecer Paris (ou seja, ter visitado estas cidades)
. Conhecer o Papa (isto é conhecer pessoalmente)
. O Bruno conhece o pianista Alfred Brendel.
. Conhecer o presidente dos EUA (isto é conhecer pessoalmente)
. Conhecer Copenhaga e Veneza (ou seja, ter visitado estas cidades)
. Conhecer Luís Figo (isto é conhecer pessoalmente)
. O Pedro conhece o presidente da República.

Saber-que:
Refere-se ao conhecimento proposicional ou conhecimento de verdades. Grande parte dos nossos conhecimentos é relativa ao “saber-que”. (algo que é verdadeiro ou falso). O “saber-que” parte de algo que existe fora de mim e cuja existência eu posso verificar, seja por mim mesmo seja por testemunho dos outros.
- Conhecimento de proposições
Por exemplo:
. 2+4=4
. De acordo com Lavoisier, na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma
. Saber que Paris é uma cidade
. Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia
. Descartes foi um filósofo francês.
. Saber que há uma Sé em Braga (afirma-se algo como verdade)
. Saber que Aristóteles foi um filósofo.
. Camões escreveu os Lusíadas.
. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal (proposição verdadeira)
. A Sandra sabe que Winston Churchill foi um dos vencedores da Segunda Grande Guerra.

Nota:
Destes três tipos de conhecimento, aquele que tem merecido mais atenção por parte dos filósofos é o conhecimento proposicional.

Questões de revisão:

Grupo I

1. “Eu sei que nadar é uma actividade agradável”. Que tipo de conhecimento é este?
2. O que é o conhecimento proposicional? Explica e dá exemplos.
3. “Eu sei tudo o que há para saber sobre nadar. Há anos que observo os melhores nadadores e que leio sobre técnicas de natação”. Que tipo de conhecimento está aqui em causa? Porquê?
4. Que tipo de conhecimento é o conhecimento por contacto? Explica e dá exemplos.
5. O que entendes por “saber-que” e por “saber-fazer”?

Grupo II

1. Que tipo de conhecimento é saber nadar? Porquê?
2. Que tipo de conhecimento é saber que o preço do petróleo é um dos factores que determinam a evolução da economia? Porquê?
3. Que tipo de conhecimento é conhecer a cantora Cecília Bartoli? Porquê?
4. Os três tipos de conhecimento são independentes uns dos outros? Explica porquê.

Grupo III

1. Será possível que alguns tipos de conhecimento por contacto sejam conhecimento proposicional? Porquê?
2. Diz se concordas com as seguintes afirmações e explica porquê:
a) “Se conheço o João, então sei que ele existe.”
b) “Se sei que o João existe, então conheço-o”.
3. Será possível que “saber-fazer” seja, no fundo, um “saber-que”? Porquê?