Por terras do acaso, distante…
Para a vida procurando o sentido
Trabalha no duro, o emigrante
Em tantos tons, um vasto colorido.
Na inquietação um outro sorriso
São as batalhas de outro rosário
Com olhar triste, por vezes indeciso
É do emigrante incerto o calendário.
Por caminhos do destino o percorrer,
Suas malas a contradança…
Nos olhos a cor do seu viver
Na alma a saudade de criança.
Emigrante! Tens o carinho do povo,
Nos atalhos a taça da surpresa
O trabalho é sempre novo…
A vida uma incerteza.
A família também dispersa, enfim
Ganhar sustento, a aventura
As tuas malas fazem o jardim
A distância por vezes a amargura.
Jorge Ferro Rosa
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