quarta-feira, 15 de abril de 2009

ROPTURA DOS SENTIDOS OU A BUSCA DE SENTIDO

Dizer o mesmo que toda a gente? Mas dizer o quê e com que finalidade? Mais um! Sim, mais um somado a tantos outros que por ai vão surgindo. Surgimos na grande situação... o que há a dizer? Rejeitar aquilo que os sentidos nos dão e procurar outra resposta dizendo de modo diferente o que já foi dito? Como é? Na caminhada da vida, as situações vividas vão-nos desiludindo, porque não são bem como esperávamos ou o que temos não nos preenche! Que direi? Talvez deppois... caminho, talvez seja necessário começar de novo, na tentativa de enconrar respostas inabaláveis, assim como Descartes o fez, como Damásio o encontrou pelo confronto com o mestre do racionalismo. Firmeza e constância no percurso é o que se pretende. A tradição ao longo dos tempos veio-me desiludindo e nada trouxe de novo e sou o que sou, sem que mais me importe do que possas pensar, sentir ou talvez não dizer. Conhecimentos somam-se a conhecimentos. Mas falta sempre qualquer coisa, foi o que te disse na aula, depois nas conversas de café, enquanto discutiamos sobre o livro "O mundo de Sophia", lembras? Interessante! Meditações seguiram-se... o original apaixona, contudo os atritos são sempre complicados, os conflitos e uma panóplia de embirranços são entraves. Nha nha nha era o que murmuravas, não fosses isso mesmo. Mas não interessa. Entende o racionalismo, fazemos fé na razão, somente ela pode operar no momento certo para clarificar aquilo que ficou nas entrelinhas.
Um método não seria mau de todo para endireitar a postura do pensamento, ordenando assim as verdades...

Vila Real de Santo António, 15 de Abril de 2009
Jorge Ferro Rosa

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