sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Reversão magnética dos pólos


Reversão magnética dos pólos



O campo electromagnético da terra é gerado pela rotação da crosta exterior em volta da parte sólida do núcleo central. Na Universidade de Leipzig um grupo de cientistas desenvolveu um modelo que mostra a terra a funcionar como um dínamo gigante. Os metais pesados e o magma líquido do electroíman do núcleo central são a embraiagem e os metais leves na crosta são os circuitos. A configuração dos pólos do planeta está sujeita à carga electromagnética e os pólos são criados pelo movimento giratório do núcleo de lava. Estes pólos magnéticos tendem a oscilar. Se um dos pólos perde a sua força, pode dar-se uma reversão entre os pólos magnéticos de Norte para Sul.
Os efeitos desta reversão seria destrutivo, mas não chegaria a verificar-se uma catástrofe. As redes eléctricas ficariam inactivas. Os satélites deixariam de funcionar (isto por serem constituídos de chumbo, sendo afectados pelo electromagnetismo). As bússolas perderiam o Norte. A camada de Ozono poderia romper-se, originando a longo prazo problemas de saúde devido a reacções solares. A aurora boreal passaria a ver-se mais para Sul. E as aves migratórias e os animais perderia o sentido de orientação.
Mas todos estes efeitos descritos não são em nada comparáveis aos efeitos de uma reversão polar geológica.
Em lugar de uma mudança no campo electromagnético da terra, ocorre uma mudança no movimento actual da crosta sobre o núcleo central. Ou seja, a parte sólida da terra move-se sobre a parte líquida. Isso já ocorreu antes, mais do que uma vez e por diversas razões, uma delas, por exemplo, devido à passagem de um cometa.
O electromagnetismo gere todo o universo e exerce a sua pressão sobre a terra, transformando-a num imenso electroíman. As alterações verificadas neste campo podem originar uma mutação polar. A matéria oscila entre os estados da massa e energia, o que a alteração do campo electromagnético da terra permite mudar a localização da matéria na superfície do planeta.
Agora a pergunta, “ Quais as consequências de uma mutação polar geológica?”
As forças de inércia da terra iriam reagir à mudança da matéria. As águas dos oceanos e dos lagos seriam projectadas em múltiplas direcções, invadindo as zonas costeiras e causando enormes cheias. Todos os aparelhos movidos a electricidade deixariam de funcionar. Teríamos tempestades e furacões com uma força sem precedentes. A crosta da terra fracturava-se, dando origem a enormes tremores de terra, a erupções vulcânicas e a derramamentos maciços de lava. Haveria mudanças climáticas enormes, que perdurariam no tempo. As doenças radioactivas provocadas pela penetração de raios solares no campo electromagnético da terra dariam origem a milhares de mortes.
Nota: Uma ruptura no fluxo electromagnético da terra pode provocar sorvedouros com 2km ou mais de diâmetro e onda gigantes de entre 25 e 30 metros, conforme a ruptura, como já se tem verificado, por exemplo, no Triângulo das Bermudas.

O campo magnético da Terra
Por que a Terra tem um campo magnético?
O Especialista SEED José Navarro escreve:O núcleo da Terra é composto principalmente de ferro e níquel, e ambos podem ser metais magnéticos. O núcleo interno é sólido, e o núcleo externo é líquido. O magnetismo da Terra não parece se originar do metal em si. Teorias científicas atuais atribuem o magnetismo da Terra a correntes de convecção que movimentam o metal líquido no núcleo externo, aproximadamente 3.000 quilômetros sob a superfície da Terra. Estas podem estar criando correntes elétricas ou, de alguma forma, orientando a magnetização local do metal. O campo magnético da Terra é, em sua maior parte, dipolar – o que significa que ele tem um pólo norte magnético e um pólo sul magnético, semelhante a um imã de barra (como de geladeira). O Norte e o Sul magnéticos não são os mesmos que o Norte e o Sul geográficos. Isso é chamado de “Declinação Magnética”. A quantidade de diferença depende de sua localização na Terra, e muda gradualmente com o passar do tempo. Quando usamos uma bússola para ler um mapa, precisamos conhecer e levar em conta a declinação magnética. Além de se mover geograficamente, a força do campo magnético também muda com o passar do tempo. Os geólogos podem obter informações sobre o campo magnético de tempos antigos a partir de rochas, principalmente aquelas sob nossos oceanos. Descobriu-se que o campo magnético, às vezes, sofre uma grande diminuição em sua força, e depois se torna forte novamente. Isso é chamado de “excursão”. Em outras épocas, houve uma reversão magnética, na qual o pólo norte magnético se transformou em pólo sul, e o pólo sul se transformou em pólo norte. Nos últimos 10 milhões de anos, tem havido uma média de 4 a 5 reversões a cada milhão de anos. Em outros momentos da história da Terra, houve períodos muito maiores em que não ocorreu nenhuma reversão.

Reversão de pólos: o "giro" do campo magnético da Terra leva 7.000 anos
PARIS, 7 Abr. (AFP) - A reversão do campo magnético da Terra, um fenómeno raro e temido pelo efeito catastrófico que pode ocasionar à vida humana, leva sete mil anos para ser completado, segundo um estudo publicado na última quinta-feira.O chamado "giro" entre os Pólos Norte e Sul da Terra ocorre em longos mas imprevisíveis intervalos. O mais recente aconteceu há 780 mil anos. O giro de 180 graus ocorre quando há uma mudança nos padrões de circulação do ferro derretido que flui em torno do núcleo da Terra e, em consequência, como um dínamo, é criado o campo magnético. A intensidade do campo acontece por um período de tempo, antes que o ritmo de circulação seja estabelecido e uma nova polaridade ocorra. Ainda não foi descoberto por quanto tempo o processo ocorre antes que os novos pólos estejam estabelecidos. As estimativas são de dois a 28 mil anos.O pesquisador americano Bradford Clement lançou luz à essa dúvida ao examinar registos de amostras sedimentares perfuradas de vários locais do mundo. Essas amostras, depositadas em quatro diferentes eras da história da Terra, têm um eco magnético residual do campo magnético do tempo em que prevaleceram."Esses registos levam a uma expectativa média de 7.000 anos do momento em que foram capturadas até a mudança direccional ocorrer", escreveu Clement, que pertence à Universidade Internacional, na revista científica semanal britânica "Nature".Mas a grande mudança não acontece repentinamente. Ocorre mais rapidamente no equador e leva mais tempo para acontecer em altas latitudes - mais perto dos pólos.A reacção para esse fenómeno, disse Clement, é que na ausência do campo magnético norte-sul, o núcleo da Terra desenvolve um campo secundário mais fraco com vários "mini-pólos" na superfície.Eventualmente, os dois pólos principais são estabelecidos outra vez, mas em lados opostos do planeta, e restauram sua primazia. Ninguém sabe o que aconteceria com a vida na Terra se o "giro" ocorresse hoje, mas a especulação gira em torno do dia do Juízo Final.Muitos aspectos da vida de hoje mudariam literalmente de cabeça para baixo, mesmo para os humanos, por nossa dependência nos campos magnéticos para desde navegação à migração das aves. Também estaríamos mais expostos à maléfica radiação solar, da qual somos normalmente protegidos pelo campo magnético da Terra. A perda dessa protecção faria com que as partículas solares despedaçassem-se na atmosfera superior, aquecendo-a e provocando uma mudança brusca potencial no clima da Terra.Houve um primeiro alarde em 2002, depois que o geofísico Gauthier Hulot descobriu o enfraquecimento do campo magnético da Terra perto dos pólos, o que poderia ser interpretado como um sinal de que um "giro" estaria próximo de ocorrer.Reversões de polaridade "parecem ocorrer aleatoriamente no tempo", segundo o cientista da Universidade de Washington Ronald Merrill. O intervalo mais curto entre os "giros" ocorre entre 20.000 e 30.000 anos, e o mais longo seria de 50 milhões de anos.

7 comentários:

  1. será pedir demais uma explicação menos tecnica e mais simples sobre reversão polar?O texto é muito bom,mas pra quem entende do assunto.
    Obrigada!
    Monike Alves-BA

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  2. Concordo com ela ta dificil... mas isso poderia ser causado talvez também por um outro corpo que se aproxima-se do nosso?

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  3. É preciso que aja uma explicação mais objetiva,pois o caso abrange um assunto que interessa a todas as camadas sociais,e estão sendo usados termos muito técnicos.

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  4. Concordo com os demais, preciso de uma explicação mais objetiva e bem menos complicada

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  5. vlw pelo texto cara, entendi o que queria entender. ^^

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  6. Não foi mito difícil, porque está detalhadamente escrito. E para uma pessoa estar procurando esse tipo de assunto, deve ser bem estruturada ou deve estar estudando sobre este assunto. Então qualquer um que estiver procurando este assunto e entender algo sobre isso entendera este testo

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